Resultado da eleição em Pau dos Ferros provou que escolhas de Leonardo Rêgo foram erradas.


Gente, a verdade sempre deve ser declarada doa em quem doer e, na minha opinião, o resultado da eleição estadual deste ano em Pau dos Ferros está repleta de peculiaridades que, possivelmente, não se repetirão na eleição municipal de 2016, quando deverá ocorrer um novo embate direto entre o atual Prefeito, Fabrício Torquato, e o Ex-prefeito, Leonardo Rêgo.

Todavia, acredito que algumas atitudes e comportamentos patrocinados pelos líderes locais dificilmente serão esquecidos rapidamente pela população local, principalmente se tiverem ganhado conotação de incoerentes e mais alinhadas com a satisfação dos interesses pessoais do que os de ordem coletiva.

Seguindo por esta linha de raciocínio, pondero que o resultado das urnas no âmbito local evidenciou que a população pau-ferrense repudiou as escolhas e os discursos proferidos nesta campanha pelo Ex-prefeito Leonardo Rêgo que, diga-se de passagem, estavam repletos de contradições, desde o início.

Quando resolveu abandonar os tradicionais princípios partidários defendidos ao longo dos anos em virtude de meras conveniências sazonais, Leonardo Rêgo perdeu o que possuía de mais precioso junto ao povo: o discurso da moralidade política, já que preferiu ignorar o claro desejo da população em nome de um "acordão" elaborado para dominar o sistema político e administrativo do estado.

Agora, vencido pela esmagadora repulsa popular, Leonardo deverá utilizar como instrumento de sobrevivência política a estratégia de "queimar" o candidato que apoiou com empenho raramente visto, para justificar o seu insucesso eleitoral na cidade que administrou por dois mandatos consecutivos.

Sempre envolto em uma áurea de infalibilidade, criada pelos seus bajuladores mais contumazes, não deve estar sendo fácil para o ex-prefeito vaidoso ver  a sua "capa de invencibilidade" cair ante os seus próprios erros, e que poderão ameaçar os seus projetos políticos futuros.

Se antes alguns enxergavam Leonardo como um quase semideus, agora perceberam que como um ser humano normal ele também erra, perde e fragiliza-se. 

Forte mesmo é o povo que coloca e tira do poder aquele que mais lhe apraz.

Que o exemplo sirva de lição. Afinal, a fama e o poder são efêmeros. Mais ainda para quem não sabe administrá-los com humildade.

Resumindo, é isto.