Partido Liberal deverá nascer forte no RN e com bancada de até seis deputados na Assembleia Legislativa.


Matéria publicada pelo Jornal de Hoje (Veja AQUI) destaca que o novo Partido Liberal no Rio Grande do Norte poderá nascer como o maior partido com representação na Assembleia Legislativa. As articulações para a formação do partido no Estado apontam para que a legenda nasça forte, com um quarto dos deputados da Casa. Isso porque, de acordo com os cálculos feitos em bastidores, ao todo, seis deputados estaduais desta nova legislatura negociam acesso ao novo partido.

As conversas políticas apontam que a presidência do PL no Estado recairia sobre a tutela do deputado estadual Gustavo Carvalho. Atualmente filiado ao PROS, Gustavo deixaria a legenda presidida na federal pelo deputado federal Rafael Motta (PROS). Gustavo é o atual vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e é ligado politicamente ao governador do Estado, Robinson Faria (PSD).

Além de Gustavo, o próprio presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB) também teria como novo domicílio eleitoral o PL. Articulações neste sentido são feitas e o parlamentar passaria a ser uma das forças políticas do novo partido no Estado. 

A saída de Ezequiel do PMDB causaria uma baixa no partido que no estado é presidido pelo ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Ezequiel possivelmente não seria a única baixa do PMDB. O deputado estadual Hermano Morais (PMDB) também estudaria a possibilidade de deixar a legenda para se filiar ao PL.

O PSB da ex-governadora Wilma de Faria também perderia uma cadeira na Assembleia. O deputado estadual Tomba Farias (PSB) deixaria a legenda para se integrar ao PL. O DEM, do senador José Agripino, também perderia representatividade. O deputado estadual José Adécio também está de malas prontas para deixar a legenda e ingressar na legenda refundada. O deputado estadual Carlos Augusto Maia, hoje no PC do B, seria o quinto integrante do grupo.

Politicamente, o PL se vincularia à base governista na Assembleia Legislativa, composta por PSD, PT, PC do B e PT do B. O grupo de parlamentares formaria a bancada que atuaria para dar sustentação política ao governo Robinson Faria na Casa.