2018: Getúlio e Galeno devem continuar sendo os mais votados do Alto Oeste. Em Pau dos Ferros, Gustavo e Raimundo acumulam desgaste.


Ainda pouco se fala sobre o pleito eleitoral que será deflagrado no próximo ano. O desinteresse da população é tamanho que muitos chegam ao ponto de enxergar o cenário como bastante nebuloso, quase indescritível, sobretudo no que se refere às disputas que serão travadas pelos cargos de Governo e Senado.

Quanto às vagas que serão preenchidas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa, como em anos anteriores, certamente haverá um verdadeiro leilão em torno da cooptação de lideranças municipais (prefeito, vereadores e etc.), em um verdadeiro "vale tudo" na busca pelo voto.

Somente nos chamados redutos eleitorais é que o trabalho desenvolvido pelos parlamentares são realmente colocados à prova, a partir de suas respectivas atuações. Quando isso acontece, observa-se que as disputas para o cargo de deputado estadual despertam a paixão do eleitor de forma semelhante aos embates municipais, inclusive chegam a ser taxadas como prévias.

No Alto Oeste, a julgar pelo desempenho à frente de seus respectivos mandatos e considerando as estruturas partidárias que os resguardam, arrisco-me a escrever que, mais uma vez, os deputados Getúlio Rêgo (DEM) e Galeno Torquato (PSD) deverão amealhar a maior quantidade de votos.

Provavelmente, os também deputados Gustavo Fernandes (PMDB) e Raimundo Fernandes (PSDB) deverão aparecer logo em seguida, rigorosamente nesta ordem, entre os mais votados da região. Principalmente, se não surgir uma novidade para embolar o jogo eleitoral.

Pau dos Ferros

No plano local, Getúlio Rêgo segue como franco favorito para alcançar a primeira colocação. Galeno Torquato, que nas eleições de 2014 conseguiu se tornar o segundo colocado mesmo sem receber o apoio de uma grande liderança do município, deverá permanecer no mesmo patamar.

Já com relação aos 'ausentes' Gustavo Fernandes e Raimundo Fernandes, que só aparecem em Pau dos Ferros às pressas, ou de passagem, estes poderão amargar um demasiado desgaste junto à população, haja vista a atual realidade de impaciência do eleitorado.

Evidentemente que nossa análise não se aplica ao quadro geral no Estado onde, por exemplo, entendemos que a situação tanto de Gustavo quanto de Raimundo são bem mais favoráveis. Também, com bastante humildade, pondero que nosso comentário não é infalível, as nuances podem mudar e, talvez, o que enxergamos como improvável hoje poderá se tornar uma realidade amanhã.

Enquanto isso, sugiro ao eleitor ficar atento às atuações dos nossos representantes para, posteriormente, decidir com lucidez quem merecerá receber o seu voto de confiança na urna.

Boa sorte, para todos!