Editorial: Sucesso de público da FINECAP provocou reações diversas entre os adversários do Prefeito Leonardo Rêgo; reconhecimento e "dor de cotovelo" deram o tom das análises.

Em Pau dos Ferros, o clima ainda é de ressaca pela passagem da FINECAP 2017; física para a maioria que apenas se preocupou em aproveitar a festa e, lamentavelmente, moral para alguns que deixam a política interferir no aspecto emocional de tal maneira ao ponto de serem classificados como integrantes do grupinho destrutivo do "quanto pior melhor".

Se por um lado a maioria elogiou o esforço do prefeito Leonardo Rêgo (DEM) que, didaticamente, demonstrou que é possível organizar uma festa de grande porte com recursos limitados... por outro houve quem demonstrou uma certa "dor de cotovelo" com o sucesso de público do evento, ao evocar acontecimentos administrativos melancólicos do passado e que, graças a Deus, não condizem com a atual atmosfera de otimismo que paira sobre a cidade.

Admitam alguns ou não, o mérito pela enorme repercussão em torno do grande público que prestigiou a FINECAP deste ano é toda do Gestor Municipal e, também, de sua equipe. Como nos anos anteriores, as crises hídrica e financeira persistem implacavelmente, porém, entendo que quando alguém se propõe a sentar na cadeira de Prefeito não pode viver "chorando miséria", pelo contrário, tem que buscar mecanismos que ensejem um cenário de superação de obstáculos, sejam eles quais forem.

Foi exatamente isso que Leonardo Rêgo fez. Encarou as dificuldades de frente, utilizou seu prestígio político para firmar parcerias institucionais, apresentou os pontos favoráveis da feira à iniciativa privada e, porque não dizer, até fez uso de seu carisma pessoal para dar toda publicidade necessária ao evento mais tradicional de Pau dos Ferros.

Restabelecido o incentivo ao Turismo de Eventos no município o resultado não poderia ter sido mais favorável: geração de emprego e renda que, consequentemente, aumentaram a circulação de dinheiro na economia local. Os benefícios são inegáveis, todos saíram ganhando.

Quanto aos críticos? Eles são necessários, até mesmo os mais exagerados.

Na democracia é assim: quem está na situação governa, já quem foi empurrado à oposição limita-se à critica, fiscaliza... enfim, também, cumpre um papel importante, nem que seja apenas para fomentar o debate diversificado de opiniões.

Vida que segue... esperemos pelos próximos acontecimentos aqui na terrinha.